Objetivo
Testar a predição da severidade de transtornos de comunicação aos 5 anos de idade a partir de características aos 2 anos para crianças com paralisia cerebral (PC) cuja comunicação está causando preocupação.
Método
Nestes estudo de coorte, 77 crianças (52 do sexo masculino; 25 do sexo feminino) com dificuldades de comunicação e PC foram visitadas em casa aos2 (média 2a 4m; DP 3m) e 5 (média 5a 5m; DP 4m) anos de idade. Informação sobre o tipo e distribuição da desordem motora, convulsões, função motora grossa e fina, audição e visão foram coletados em registros médicos. Cognição não verbal, compreensão da linguagem, expressão da linguagem, vocabulário falado, e métodos de comunicação foram avaliados diretamente aos 2 anos. Aos 5 anos, a função de comunicação e fala foram pontuadas usando o Sistema de Classificação da Função de Comunicação (SCFC), Sistema de Classificação da Comunicação Funcional (SCFC) e Escala Viking de Fala.
Resultados
Em modelos multivariados de regressão, o tipo de PC, nível do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa, visão, quantidade de fala compreendida por estranhos, cognição não verbal, e número de consoantes produzidas aos 2 anos de idade predizeram o nível SCFC aos 5 anos de idade (R2=0,4). O tipo de PC, nível do Sistema de Classificação da Função Manual, quantidade de fala compreendida por estranhos, e número de consoantes produzidas aos 2 anos de idade predizeram o nível eSCFC (R2=0,49). O tipo de PC, nível do Sistema de quantidade de fala compreendida por estranhos, e número de consoantes predizeram o nível da Escala Viking de Fala Speech Scale level (R2=0,50).
Interpretação
Características aos 2 anos de idade foram preditivas do desempenho em comunicação e fala aos 5 anos, e devem informar o encaminhamento para terapias de fala e linguagem.