identificar produção de oócitos em mamíferos adultos com o uso de camundongo como modelo experimental.empregamos a técnica de imuno‐histoquímica em cortes de ovários de camundongos Balb‐c (45 dias de idade) com o uso de anticorpo específico para marcação de células germinativas. Como controles positivos da reação, usamos cortes de testículos de camundongos.as células germinativas (espermatogônias, espermatócitos e espermátides) dos controles positivos sofreram marcação, enquanto células não pertencentes a essa linhagem (células de Leydig e de Sertoli) mostraram negatividade de reação; nos cortes ovarianos observou‐se marcação de oócitos de folículos em diferentes estágios de maturação, mas houve também marcação de células não englobadas pela estrutura folicular.os achados sugerem que durante a puberdade ovários de camundongos fêmeas contêm células da linhagem germinativa em estágios anteriores à formação folicular, o que corrobora estudos anteriores; o trabalho é pioneiro no Brasil e progredirá para a completa caracterização de células com potencial oogênico em outras espécies de mamíferos. Resultados positivos poderão alterar o entendimento da biologia reprodutiva e abrir novas portas para o tratamento de infertilidade.
to identify oocyte production in adult mammals using the mouse as the experimental model.we used the immunohistochemistry technique on ovary sections of Balb‐c mice (45 days old), with antibody that labels germline cells specifically. We used sections of mice's testes as positive reaction controls.in testes samples, germ cells (spermatogonia, spermatocytes and spermatids) were stained, while cells not belonging to germ lineage (Leydig and Sertoli cells) showed negative reaction; in ovarian samples, oocytes from follicles in different stages of maturation were stained, but the reaction was also positive for cells not enclosed by the follicular structure.the findings suggest that, during puberty, female mice ovaries contain germline cells in earlier stages before follicular formation, as was found in previous studies. The work, pioneering in Brazil, must progress to a complete characterization of these cells (with oogenesis potential) in mice and in other mammal species. Positive results may change the understanding of the reproductive biology and open new possibilities for infertility treatment.