We compared the efficacy of intravenous (IV) paracetamol versus dipyrone via patient-controlled analgesia (PCA) for postoperative pain relief in children.The study was composed of 120 children who had undergone elective tonsillectomy after receiving general anesthesia. Patients were divided into 3 groups according to the dosage of postoperative intravenous-patient-controlled analgesia: paracetamol, dipyrone, or placebo. Pain was evaluated using a 0- to 100-mm visual analog scale and 1- to 4-pain relief score at 30min, 1, 2, 4, 6, 12, and 24h postoperatively. Pethidine (0.25mgkg−1) was administered intravenously to patients requiring rescue analgesia. Pethidine requirements were recorded during the first 24h postoperatively, and treatment related adverse effects were noted.Postoperative visual analog scale scores were significantly lower with paracetamol group compared with placebo group at 6h (p<0.05), dipyrone group compared with placebo group at 30min and 6h (p<0.05). No significant differences regarding visual analog scale values at 1, 2, 4, 12, and 24h were found. No significant differences were found between groups with respect to pain relief score (p>0.05). Postoperative pethidine requirements were significantly lower with paracetamol and dipyrone groups compared with placebo group (62.5%, 68.4% vs 90%, p<0.05). No significant differences were found between groups with respect to nausea, vomiting and the any other adverse effects of the drugs (p>0.05).Paracetamol and dipyrone have well tolerability profile and effective analgesic properties when administered IV-PCA for postoperative analgesia in children after tonsillectomy.
Comparamos a eficácia da administração de paracetamol versus dipirona em analgesia controlada pelo paciente (PCA) por via intravenosa (IV) para alívio da dor no período pós-operatório em crianças.O estudo foi composto por 120 crianças submetidas à tonsilectomia sob anestesia geral. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a dose IV de analgesia controlada pelo paciente no pós-operatório: paracetamol, dipirona ou placebo. A dor foi avaliada usando uma escala visual analógica de 0-100mm e escore de 1-4 para alívio da dor nos tempos de 30 minutos, 1, 2, 4, 6, 12 e 24 horas de pós-operatório. Petidina (0,25mgkg−1) foi administrada IV aos pacientes que precisaram de analgesia de resgate. A necessidade de petidina foi registrada durante as primeiras 24h de pós-operatório, e os efeitos adversos relacionados ao tratamento foram registrados.Os escores da escala visual analógica no pós-operatório foram significativamente menores no grupo paracetamol em comparação com o grupo placebo em 6h (p<0,05), no grupo dipirona em comparação com o grupo placebo em 30min e 6h (p<0,05). Não houve diferença significativa em relação aos valores da escala visual analógica nos tempos avaliados de 1, 2, 4, 12 e 24 horas. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao escore de alívio da dor (p>0,05). A necessidade de petidina foi significativamente menor nos grupos paracetamol e dipirona em comparação com o grupo placebo (62,5%, 68,4% vs. 90%, p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à incidência de náusea, vômito e outros efeitos adversos dos medicamentos (p>0,05).Paracetamol e dipirona possuem um perfil de boa tolerabilidade e propriedades analgésicas eficazes quando administrados IV para ACP no pós-operatório de crianças após tonsilectomia.